Finalizado - Abate Rápido

Pergaminho:

Tinha jogado o Salmão fora... realmente não tinha o porquê guardá-lo. Se as regiões sangrando fossem algumas passíveis a serem enroladas por algo para parar o sangramento, iria rasgar alguma das roupas dos selvagens e colocar em mim para parar o sangramento. Via a forma brutal de como HIroshi tinha parado sangramento dele... e de jeito nenhum seria algo que eu remotamente optaria por fazer. O jovem também parecia querer ir a algum lugar, e eu não sabia ao certo onde era, mas o seguiria de qualquer forma ━ "Sabe onde devemos ir?". Eu falava, enquanto o seguia.

Vida: 50/120
Chakra: 140/140

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A situação não estava boa para nenhum de nós. Caminhei até meu companheiro que estava caído... eu não achava que ele ou eu tenhamos condição de continuar lutando, era mais sábio se recuperar primeiro. Seria muito arriscado, não sabíamos quantos selvagens ainda tnham por aí, em minha opinião, era melhor recuperar nossas energias e então ir atrás deles de novo. Não sabíamos onde eles estavam mesmo, ao menos que Hiroshi soubesse de algo que eu não sabia ━ "Acha... que deveríamos recuperar nossas energias primeiro?"

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O homem em minha frente certamente estava muito mais desesperado em acabar com os selvagens do que eu, o rancor que ele tinha deles certamente era profundo, a ponto dele arriscar- não... de praticamente jogar a vida fora só para ter a oportunidade de matá-los. "M-mas... Hiroshi, do que adianta se nós estivermos mortos?! Gente morta não luta, não protege a ninguém... ela só apodrece na terra e é esquecida por todos em alguns anos. Uma única flecha basta para matar qualquer um de nós dois... ━ eu entendia que ele não queria que as pessoas morressem... era por isso mesmo que eu tinha gritado para chamar atenção dos selvagens, colocando em risco a minha própria vida... algo que eu jamais imaginaria que eu fosse capaz de fazer.

Mas... parecia insano lutar dessa forma ━ "Quanto ao grito, tudo bem... não irei fazer isso. Agora, já quanto às ervas, eu não sei muito de medicina, mas ao menos que você saiba como produzir pastilhas, ingerir isso aqui me parece ilógico... afinal nesse formato não acredito que esteja pronto para consumo humano. Mas... claro, se você quiser uma, eu posso te dar... mas recomendo contra. Nós... poderíamos vender isso para comprar uma pastilha de cura para você, me parece uma ideia... menos pior" ━ há uma linha que eu não atravessarei para salvar outras pessoas, a minha vida é mais importante, afinal. Eu poderia arriscar minha vida, mas jamais a jogaria fora dessa forma.

"Não morra em vão, Hiroshi... não me dê mais essa culpa que carregarei ao longo da minha vida... que espero não ser curta. Viva... por favor, não é que... eu me importo com você, mas eu me sentiria culpado em deixar o meu primeiro parceiro em missões morrer... então cuide de si mesmo, é o que lhe peço". Não queria que ele entendesse errado, eu apenas não quero carregar mais um fardo... mais um morto sobre minhas costas. Claro, civis também corriam risco, mas o que os olhos não veem, o coração não sente.

"Me dê um momento..." ━ com minha respiração constante, eu me focava para Raciocinar, baseado em tudo que passei até o momento, de minhas experiências com eles, as informações que obtive na casa do homem, andando pelas ruas, lutando contra eles e os perseguindo, somado à minha racionalidade, refletia a respeito de onde eu achava que os Selvagens poderiam ter seguido. Mesmo se obtivesse alguma dica, não partiria direto, gostaria de ouvir o que o Hiroshi pensava a respeito.

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Desativei meu Sharingan para descansar meus olhos, e em seguida me voltei para Hiroshi, continuando a falar — "C-Certo... eu tenho que ir buscar umas flechas também no velho ferreiro... e depois podemos negociar alguma coisa com o Doka"

Iria partir até o velho ferreiro, apenas pedindo pelas 3 flechas que eu tinha solicitado — "Bom- O-olá... vim aqui para buscar as três flechas que tinha encomendado... também já paguei por elas". Se não houvesse nenhum problema, iria apenas pegas os itens, acenar com a cabeça e deixar o local com Hiroshi, se ele tivesse decidido me seguir. Se ele tivesse me pedido as 4 ervas para entregar a ele, para enquanto eu pegava minhas flechas, ele negociaria as ervas, eu entregaria a ele sem problemas.

Por fim, eu partiria em direção à loja do Doka. Se Hiroshi já estaria lá negociando ou se estaria me acompanhando, dependeria dele.

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Hiroshi tinha decidido me seguir, e com ele atrás de mim, entramos na casa do ferreiro, e parti em direção ao cômodo dos fundos, onde presumi que estaria o ferreiro. Caso não estivesse lá, olharia em volta da casa a busca do velho. "O-oi... vim pelas flechas. Lembra-se? Vim há algum tempo, pedi três flechas e já as paguei..." — falaria mais alto ou o que fosse necessário para ser atendido, não queria enrolar muito aqui... tínhamos mais trabalho a ser feito. Pegaria as flechas que seriam entregues, me despedindo enquanto saia — "Obrigado... até. Vamos, Hiroshi..."

"Agora poderei atacar a distância... isso é uma boa vantagem" — disse, enquanto andávamos até a loja do Doka.

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O velho ferreiro tinha notado minha demora, bem... não importa. "Foi... acabei encontrando problemas em minha missão contra os Selvagens" — minha aparência parecia a de um jovem sujo e eu tinha machucados pelo meu corpo, então era evidente que algo tinha dado errado.

Pegando as flechas com a mão e as guardando fiquei um tanto impressionado... eram de qualidade melhor do que as flechas que eu tinha anteriormente. Quando vim comprá-las, fiquei com um pé atrás, pois me parecia um pouco caro... mas estando afiadas como estão, fiquei satisfeito com minha compra — "A-ah! São realmente ótimas flechas... as colocarei para bom uso, não se preocupe, senhor Sattori... o-obrigado" — acenei com a cabeça e fiz uma leve inclinação na hora de agradecer. Eu não era um exímio arqueiro, meu negócio sempre foi com as espadas, mas me dava até pena de desperdiçar essas Flechas Afiadas com os selvagens.

"Ah... quase me esqueci" — eu retirava minha Wakizashi torta, que não estava exatamente em um bom estado. "Você acha que seria possível reaproveitar alguns dos materiais dessa minha espada? Se sim... você estaria disposto a pagar algo por ela?" — obviamente eu não pedia por muito. "O metal ou até mesmo o cabo... é que eu não queria simplesmente jogar fora uma companheira. Seria mais interessante se ao menos ela pudesse ser reutilizada de alguma forma... como se em essência ela continuasse viva em outra espada. B-bem... espadas não são vivas, m-mas acho que deu pra entender..." — fiquei um momento sem falar, distraído com meus próprios pensamentos, mas não tardei a continuar minha fala.

"A-ah... e não, eu não gostaria de simplesmente doá-la... eu estou precisando de um dinheirinho para comprar pastilhas de cura... para continuar a perseguir os Selvagens que estamos procurando... e eu entendo que ela não deve valer muito" — acabei falando muita coisa que provavelmente não seria de interesse ao velho ferreiro... droga, espero que ele não fique com raiva de mim. Meus olhos desviaram do velho ferreiro, envergonhado. "S-se você não estiver interessado, eu entendo completamente" — falei, aguardando a resposta do velho ferreiro (mesmo se a algum momento eu fosse interrompido, ainda assim falaria o que tinha a minha mente).

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Ao me deparar com a criaturinha... fofa. Não gostava de admitir, mas por vezes até monstros conseguem ser fofos. Eu estava prestes a tentar acariciá-lo, quando notei que a aparência dele me lembrava daquela descrita pelo jornal de Utakata, a criatura que fabricava seivas que o Doca queria, as plumas. Era um tanto conveniente que ela estava saindo logo da lojinha do vendedor... talvez o Doca já tivesse pegado as seivas desse?

Mesmo que fosse um monstro, eu não queria machucá-la... parecia muito inofensiva. Por outro lado, eu também não queria apenas ignorar o bicho, era uma boa oportunidade para solucionar nossa situação problemática. Eu não queria o prêmio do jornal, mas talvez conseguíssemos usar a criatura para negociar algo com o vendedor. A primeira coisa que faria era ativar meu Sharingan. Em seguida, eu me agacharia para não fazer sombra sobre a pequena criatura e andaria para a direita, tentando ficar atrás dela e então me aproximaria furtivamente por detrás e tentaria agarrar as ervas em sua cabeça usando minha mão esquerda e então minha mão direita seguiria apenas pondo-se abaixo da criaturinha, entre seus pés, para que a gravidade não judiasse de seu pequeno corpo e evitasse ferir a Pluma.

Eu esperava que meu Sharingan me ajudasse em meus reflexos e na previsão das ações da criatura, para que fosse mais fácil pegá-la. Para a possibilidade dela me notar, eu ficaria atento com minha habilidade ocular para tentar pegá-la antes que fugisse, abandonando minha furtividade, caso minha presença fosse notada. O que valeria seria agilidade e destreza... e eu era relativamente confiante na minha aptidão nesses quesitos. Só esperava do fundo do meu coração não machucar a pobre bolinha azul, isso me doeria bem mais que vê-la escapar.

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Chakra: 140/140

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