Finalizado - É a hora de lutar

Hyunwoo - É a hora de lutar

Suas mãos estão atadas, assim como seus pés. O balançar monótono da carruagem e o tilintar das correntes começam a lhe enjoar. À sua volta, uma bela paisagem natural de uma floresta de carvalhos. A carruagem guiada pelo cocheiro, um homem barbado e longos cabelos, seguia por uma trilha de terra. A carga desta carruagem, porém, era grande e coberta, ao lado interior um velho gordo, com barbas e bigodes. Estava sentado de costas para o caminho que seguiam, sobre uma almofada e completamente soberbo, bebia de saques e comia bolos de arroz. Você está bem próximo a borda da carroça, de costas para o chão que fica para trás enquanto viajam, ao seu lado esquerdo uma garota com pouco mais de treze anos talvez. O velho gordo enquanto bebia, lhe encarava e dizia:

???: (Indecifrável) - Você por outro lado, nada entendia... Após dizer, o velho esticava a perna em sua direção, lhe revelando a sola do pé, fedorenta e repleta de frieiras... A garota lhe encara com um olhar assustado, depois, encarava o pé, esperando sua reação.

Hyunwoo - É a hora de lutar

No corpo do samurai abatido haviam alguns itens que Hyunwoo cogitava saquear, ou não... Ele os verificava e depois organizava ao lado do cadáver caído, tendo então:

• Katana
• Frasco de Cura
• Pochete
• Corda
• 322 Zeni

Realizando se os pegaria, ou não, o rapaz vai até os outros quatro samurai para tentar os despertar, porém estavam todos nocauteados de fato.

Hyunwoo - É a hora de lutar

Cada um dos quatro carregava a própria Katana e além dela alguns outros pertences como moedas e remédios para serem utilizados no combate, além disso, não havia nada de útil para ser roubado. Eles permanecem desacordados por enquanto.

• Katana ×4
• Wakizashi
• Pastilhas de Cura ×2
• 843 Zeni

Hyunwoo - É a hora de lutar

Após coletar os itens ele tomava novamente suas ações... Cada corte era rápido e cruel, o sangue espirrava para fora de cada um dos três corpos dos guerreiros samurai que estavam indefesos. O garoto tomava uma decisão questionável afinal tinha ido até ali e dado-se ao trabalho de combater a mesma criatura para depois simplesmente executar três dos quatro homens que ainda estavam vivos.

Hyunwoo - É a hora de lutar

O rapaz começa a arrastar o corpo do guarda, com certa dificuldade mas não se fazia uma tarefa impossível. Sua sorte era não estar tão longe assim da casa de Hana, talvez uns vinte metros mata a adentro. Fazendo seu caminho em uma única linha reta não demorava para chegar na casa. Zuko descia da árvore e seguia junto também.

Hyunwoo - É a hora de lutar

A trilha se faz até a casa, o garoto arrasta o corpo desfalecido deixando um rastro explicito na terra e grama por onde iam. Zuko seguia o jovem logo atrás, mantendo uma distância de dois metros por estar curioso quanto ao homem carregado. Quando Hyunwoo chega na casa, vê a porta fechada porém com uma luz acesa em seu interior. Hana abre a porta e encara o garoto carregando um corpo de maneira assustada...

- O que aconteceu? Onde você estava? - Ela perguntou, se mantendo em frente a porta e encostada em uma de suas laterais, de maneira receosa...

Hyunwoo - É a hora de lutar

Havia de fato uma marca na armadura do samurai, na parte das costas. Era uma marca circular como uma chama, porém suave e bem detalhada. A mulher não precisava pensar nem um pouco para saber o que era aquilo. Hana leva a mão esquerda até sua testa e a cobre por alguns instantes:

- Isso é um problema, não devíamos nos envolver com militares, mas agora é tarde... Se não o ajudarmos pode me trazer problemas - disse, retornando ao interior de sua casa e indo direto ao cômodo nos fundos em busca de primeiros socorros.

Hyunwoo - É a hora de lutar

Com o samurai encostado na parede repousando sobre a luz da lamparina na casa, Hana retornava à sala de estar com alguns panos e um remédio em sua mão livre. O garoto lhe questionava sobre o símbolo, mas ela tardava para responder afinal se concentrava nos tratamentos das feridas:

- Ele é um samurai de Mogami, eles são os responsáveis pela proteção destas terras, inimigos de Utakata - e então voltou sua atenção para o homem, aplicando o remédio e tampando suas feridas com os panos úmidos.

Hyunwoo - É a hora de lutar

Depois do longo tratamento, Hana podia finalmente suspirar aliviada. O samurai não iria morrer e não possuía nenhum ferimento letal. Estava agora encostado na parede sem suas vestes do tórax porém com o peito totalmente enfaixado. Ela se levantava e voltava para perto do quarto para espiar se seu filho estava dormindo.

- Acho que minhas roupas ou as de meu filho não irão servir - respondeu, séria, mas com um tom cômico em sua voz, tentando sentar-se para descansar da noite conturbada.

Hyunwoo - É a hora de lutar

Um bom tempo se passa e Hana acaba por ficar cansada, erguendo-se ela retorna ao quarto onde seu filho repousava para dormir também, deixando somente Hyunwoo a cuidar do samurai. Tempos se passavam e o jovem Yuki começava a pegar no sono quando o som dos movimentos do homem lhe despertavam a atenção. Ele se erguia abruptamente exclamando algumas palavras indiscerníveis e se vira para o garoto…

-O que aconteceu? Onde estou? - Ele se revirava buscando sua espada, mas havia sido removida junto a armadura e posto sobre a cômoda ao canto da sala.

Hyunwoo - É a hora de lutar

Aquilo aparentemente não significava nada para ele. O homem tenta se levantar mas fraqueja e cai de costas na parede, apoiando-se para não escorregar com violência contra o chão. Seu olhar se mantinha nervoso, porém confuso e receoso.


-Não é possível! Maldição! Quem é você!- ouvir sobre seus companheiros lhe abalava, mas se mantinha numa pose defensiva.